Título: Apologia de Sócrates e Banquete
Autor: Platão
Editora: Público
Tema: Filosofia
Estado: 5+
Língua: Português
Encadernação: Brochado
Ano: 2010
Dimensões: 13*20
Preço: 5€
Em 399 a. C., os atenienses levaram a julgamento Sócrates, um cidadão com cerca de 70 anos, acusando-o de impiedade: não prestaria culto aos deuses da cidade e introduzia nela estranhas divindades, alheias à tradição. A segunda acusação era a de que, por lhe ensinar estas novas crenças, Sócrates corrompia a juventude.
Os acusadores pediam a sua morte. A defesa de Sócrates, o seu discurso, é a matéria deste livro. Um homem enche a tarde de Atenas com as suas palavras. Condenam-no à morte e ele bebe, sereno, uma taça de cicuta: com este estranho ritual, com estes gestos, se estabeleceu o começo da forma de pensar e argumentar a que chamamos filosofia. Não podia ter havido começo mais poético nem mais trágico.
Este clássico de Platão, composto por volta do ano 384 a.C., constitui-se como a primeira obra literário-filosófica de um conjunto onde se pensa e discute em torno da mesa - neste caso, um banquete citadino, entre amigos, organizado inicialmente para celebrar uma vitória de Ágaton, o anfitrião, nas festas Leneias. Sócrates, Xenofonte, Aristodemo, Erixímaco e outros conversam sobre assuntos corriqueiros, como as sandálias elegantes de Sócrates, mas também sobre poemas de Homero, a pólis e, sobretudo, o amor. Um amor enquanto forma de elevação da alma humana, nunca aqui desligado da homossexualidade, que singulariza este diálogo platónico em relação a todos os outros.